segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Segurança na Internet para os mais novos!

O tema da segurança na Internet para os jovens e crianças já não é um tema recente, mas é um tema pertinente, que merece a nossa atenção constantemente. Com o desenvolver dos dispositivos de acesso à net e às redes sociais, e a utilização de internet por um público cada vez mas novo, sentimos a necessidade de voltar a afirmar algumas regras base para uma utilização segura da internet.
Em primeiro lugar, devemos ter em conta o elevado número de utilizadores da Internet e das redes sociais. Posto isto, devemos assumir desde o inicio, que sem uma protecção e vigilância, as crianças vão estar expostas a todos esses utilizadores, e aos possiveis perigos que podem advir.
Os perigos são imenso, como a pedófilia, e alguns deles não apenas voltados para os mais jovens, como é o caso da Burla, roubo de identidade, copyright e afins.
Assim sendo, e não apenas em casa, mas também nas escolas e comunidades, devemos alertar os mais novos utilizadores das novas comunicações, e ajudá-los a manterem-se seguros sempre que acedem à internet.

Primeiramente, existem algumas regras base com que podemos ajudar os mais jovens:

- Utilizar uma firewall, que vai permitir evitar a entrada de “hackers” no sistema informativos do computador da criança;
- Utilização de um Anti-Virus e Spy-Ware, que vai permitir manter o computador sem virus e outros programas maliciosos;
- Certificaçao de que os sites dão fidedignos, sendo que se tiver um bom anti-virus, este bloqueará a entrada nesses respectivos sites;
- Em conversas de chat de mensagem instantânea como o Messager, nunca deve utilizar o seu nome verdadeiro;
- Nunca divulgar informação pessoal, como idade, morada, nome da escola, etc…;
- Nunca combine encontros com pessoas que apenas conheça na Internet, e redes sociais;
- Não aceite documentos e ficheiros enviados por contactos que não conhece;
Estes são apenas algumas dicas para se manter a si e aos mais jovens em segurança, enquanto pesquisam ou se divertem na Internet.

Para quem pretende explorar um pouco mais este tema, recomendo o site: http://www.miudossegurosna.net/, onde poderão encontrar a mais importante e variada informaçao acerca da segurança na Internet!

Até Breve…


Texto elaborado por Cátia Pedroso

terça-feira, 9 de novembro de 2010

"As Tic no processo ensino-aprendizagem: uma presença desejável ou dispensável?

Primeiramente, comecemos por admitir a realidade que nos rodeia: estamos inseridos numa “cidade global”, que contém em si as mais diversas culturas, e que comunica, de maneira mais abrangente, por meios como a internet e as telecomunicações. Assim, vemos as novas tecnologias como uma presença constante na maioria dos nossos ambientes, seja em casa, no trabalho, nos espaços sociais, e nas escolas. Nesta última, a presença destas novas tecnologias passou a ser vista como uma normalidade, com a introdução de programas do governo, que abrangem o país inteiro (ou quase por inteiro), como, por exemplo, o computador “Magalhães”:. Mas esta presença das TIC nas nossas escolas é também uma verdade para o resto da Europa, como muitos estudos recentes têm vindo a afirmar (Conferência Internacional Infância, Crianças e Internet: Desafios na Era Digital, Fundação Calouste Gulbenkian, Novembro 2009), uma vez que a maioria das crianças e jovens têm já mais que um computador em casa, sendo o mesmo, já uma ferramenta de trabalho e socialização desde muito cedo, uma vez que os jovens não só o utilizam para a realização de trabalhos e pesquisas com fins educativos, mas também para “navegarem” nos mais diversos conteúdos que a internet tem para oferecer, como os jogos online e as redes sociais. Temos depois também, uma vasta gama de dispositivos que oferecem, não só aos jovens, mas também a toda a comunidade em geral, a possibilidade de, por exemplo, ler livros sem que os mesmos estejam no computador ou em papel – os e-books, que, embora uma novidade, estão já a começar a ser um dispositivo “must have” no resto do mundo, pois dão a possibilidade aos leitores de ler os mais diversos livros, fazer “bookmarking” nas páginas, e levar os livros que se quiser para onde se quiser, podendo até adquirir livros mais antigos. Para os jovens europeus, esta novidade tem sido uma grande ferramenta de dia-a-dia. O único “senão” prende-se com o preço, que faz com que não seja acessível a toda a comunidade. (IV Conferência Internacional LER+ “Ler no séc. XXI – Livros, leituras e tecnologias, Fundação Calouste Gulbenkian, Outubro 2010). Mas temos que olhar para a educação, e neste caso, no nosso país, e pensar acerca da importância da presença das TIC no processo de ensino e aprendizagem nas nossas salas de aula. Em primeiro plano estão os docentes, que se encontram divididos no que diz respeito à utilização das TIC. De um lado encontram-se os professores mais velhos, que, em muitos casos, não vêem como “bem vinda”, a vinda das TIC para a sala de aula, muito pelo facto de não saberem “lidar” com as mesmas. Estes professores defendem inclusive que se devem manter “velhas” competências, que não são adquiridas a partir das novas tecnologias – interpretar; reflectir sobre algo, etc. Do outro lado estão os professores mais novos, que já estão completamente familiarizados com as novas tecnologias, e que para eles, o uso das mesmas em sala de aula é uma mais-valia para os alunos, uma vez que os mesmos passam de agentes passivos, para agentes activos na construção do seu próprio saber. Mas antes de julgar seja qual for dos casos entre os docentes, temos que deixar bem claro que “tal como a utilização das TIC não faz bons professores, também a sua não utilização não faz deles maus professores.” (João Paz, 2008). Temos que ter em conta que a separação entre as opiniões dos professores, não se faz apenas pela idade, mas pelo gosto e reconhecimento do interesso das TIC. O que falta, seja no caso dos professores do ensino básico, secundário ou mesmo superior, é uma literacia técnica. Hoje em dia, os alunos que se formam na área da educação saem já para o mercado de trabalho com uma cerca competência adquirida durante o curso na área das TIC, e em conformidade com a sociedade em que estamos inseridos, terá mais facilidades no que diz respeito ao uso dessas novas tecnologias em sala de aula, que poderá tirar partido das mesmas, favorecendo-as em relação aos métodos de ensino tradicionais. Os alunos, na sua grande generalidade, são um misto de casos, sendo que nas camadas mais jovens, estão completamente à vontade com as novas tecnologias, uma vez que lidam com as mesmas nas suas casas, e como referimos acima, desde muito cedo. Mas existem também, e agora no caso da vertente universitária, uma vasta gama de alunos, inseridos em turmas completamente heterogéneas, uma vez que há desde os mais competentes a nível das TIC, aos que lidam com as mesmas há pouco tempo, e embora saibam trabalhar com estas tecnologias, apresentam ainda algumas dificuldades, existindo ainda aqueles que apenas começaram a lidar com as novas tecnologias pelos seus filhos, e do que eles lhes transmitiram, sendo o seu nível de competência muito fraco.Assim sendo, os professores, de qualquer valência, têm que se formar o suficiente de maneira a poderem dominar estas novas tecnologias, e poderem assim moldar-se para suprimir as dificuldades dos alunos ao nível da utilização das tecnologias de informação, proporcionando-lhes um processo de ensino mais moderno e acessível, ajudando-os a construir as suas aprendizagens, e irar proveito de tudo o que estas novas tecnologias têm para oferecer. Nos casos em que o acesso às novas tecnologias é já uma garantia, e referindo-nos à educação e ao acesso à mesma, vemos diversas pessoas, e não apenas jovens, a recorrer a outros contextos educativos, não apenas a escola, para a aquisição e construção do seu conhecimento.Posto isto, e face à questão da importância das TIC no processo de ensino e aprendizagem, nós vemos uma grande importância na utilização das mesmas, não no sentido de “reformulação” dos métodos de ensino e aprendizagem passados, mas de complementaridade dos mesmo, com a incorporação das novas técnicas. A presença dos computadores é já algo que, e por mais que as mentes mais antigas discordem, faz parte integrante da esmagadora maioria das pessoas, sendo que no contexto de aprendizagem, seja essa em que contexto for, as novas tecnologias têm um papel bastante importante, pois levam-nos a dar o passo seguinte, nesta cadeia de “evolução digital”.A nosso ver, as TIC são assim uma presença importante nos processos educacionais, mas que não pode ser vista, nem como extremamente necessário, nem como dispensável, mas sim, como complemento!

Texto da autoria de Cátia Pedroso